Últimos séculos andaram mexendo no que é considerado adulto.
Século 19, para os tipos materialistas e brutos o adulto tinha que ser concreto (o comunismo é filho disso). Na Europa se o assunto de conversa não fosse sobre economia, guerra ou política era coisa de criança ou de índios e bárbaros incluindo toda herança de filosofia, ciência, línguas e religião deixados pelo homem. A suspitabilidade de se viver na bolha do mundo cão fazia o cara se aproximar do charlatão devido ao alto grau de superstição e valor que ele dedicava aos objetos inanimados. Duvida-se até se um cara desses seria capaz de realmente entender conceitos de hard-science da matemática e física que precisam justamente de abstração e sutileza. Um dia certamente trairia estes campos também.
Animação acima de 18 ocidental talvez seja na vibe daqueles com rotoscópio e referências a drogas e sexo depois dos anos 60s, embora nunca alcançassem o primor de produções da Disney.
A beleza visual e estética é particular de algumas escolas de arte e temas da literatura como o romantismo, a fantasia, a religião (não apenas ocídental) e mais recentemente a ciência. Os temas mais edgy acima de 18 anos como violência, sexo, piadas maduras ficaram relegadas a sombra em orçamentos menores até que os asiáticos investissem na divulgação disso.
Tem mais coisas pra comentar mas estou com tempo limitado. Talvez outra hora.