Toda vez que este problema me é apresentado, lembro-me de “Uma Confissão” de Liev Tolstoy.
Tolstoy nasceu na aristocracia russa, era um homem rico, respeitado em suas obras e chefe de família. Tudo que, naquele período, era tido como uma sumidade em realizações pessoais, mas ainda sim passa a ter uma crise espiritual que faz ele flertar com suicídio por diversas vezes.
Engraçado que nesta obra, ele mesmo retrata que encontra felicidade e sentido de vida nos mujiques (camponeses russos) que tinham várias provações, nenhum luxo e trabalhavam para subsistir. Ele ficava impressionado como pessoas tão “miseráveis” podiam ser felizes.
Então tudo é uma questão pessoal. De como você compreende a vida e suas realizações.