O teor que partilhas é desprovido de graça, engenho ou qualquer traço de espírito elevado; não cumpre senão o papel de provocar pejo nos que o contemplam, revelando com crueza o quão estreita, desprovida de lume e carente de sapiência se mostra tua existência neste mundo. Tal conteúdo, longe de entreter ou instruir, apenas escancara a ausência de discernimento e a míngua de juízo que permeiam tua lavra, como se cada palavra fosse reflexo de uma alma que ainda não se achegou às luzes do entendimento.
Não há nele nem o sal da ironia fina, nem o mel da eloquência, nem sequer o vinagre da crítica bem posta — apenas o vácuo, o eco de uma voz que clama por atenção sem oferecer substância. E assim, como um espelho turvo, teu partilhar não reflete senão a limitação de um espírito que ainda não se fez digno da pena nem da escuta.