#POLÊMICA Qual a ligação do atual profeta com a Guanabara Mística?

Columbídeo Veemente

Level 12
Original poster
Apoiador
25/9/21
50,469
66,627
413
Guanabara Mística
Em um mundo onde as profecias se entrelaçam com o trânsito caótico da Avenida Brasil e as revelações divinas competem com o barulho das lotéricas lotadas, surge uma figura que transcende o comum: JoséSims, o mais recente profeta eleito no augusto conclave da seção Vale Tudo do Fórum Onipotentes (O Vórtice Primordial das Reflexões Heterogêneas). Há alguns meses, em meio a debates fervorosos sobre a simetria das mandalas urbanas e a numerologia das placas de ônibus, JoséSims emergiu como o escolhido. Não por milagres grandiosos ou visões apocalípticas, mas por uma humildade que beira o sublime: ele mora em Madureira, no coração pulsante do subúrbio carioca, e passa seus dias na UPA local, reproduzindo cópias fiéis de folhas em branco – um ato que, para os iniciados, simboliza a pureza do vazio cósmico.

Mas o que, afinal, une esse humilde busólogo – devoto das linhas de ônibus que serpenteiam como veias da metrópole – à enigmática Guanabara Mística? Ah, caro leitor, prepare-se para uma jornada que mescla o sagrado com o cotidiano, onde o ronco de um motor BRT ecoa como um mantra ancestral. A Guanabara Mística, para os profanos, pode soar como um clube de samba esquecido ou uma variação esotérica da Baía de Guanabara, poluída mas eternamente poética. No entanto, nos arquivos etéreos do Fórum Onipotentes, ela é reconhecida como o núcleo primordial de energias telúricas no Rio de Janeiro: um vórtice invisível que se estende da Enseada de Botafogo até as encruzilhadas de Madureira, canalizando as forças da urbanidade caótica em fluxos proféticos. É ali, dizem os anciãos do fórum, que as águas salobras da baía sussurram segredos aos eleitos, misturando o sal do mar com o suor dos camelôs.

JoséSims, com sua vocação para o busólogo, não é mero entusiasta de itinerários. Ele é o guardião das rotas sagradas. Imagine: enquanto a maioria dos mortais vê no 393 um simples transporte de Campo Grande a Saens Peña, JoséSims decifra nele os padrões fractais do universo. "Cada parada é um portal", confidenciou ele em uma thread épica no Vale Tudo, postada às 3h47 da madrugada, horário em que os busólogos verdadeiros consultam os horários siderais. Madureira, seu reduto, situa-se precisamente no epicentro da Guanabara Mística – um ponto de convergência onde as linhas de ônibus da Rio Ônibus tecem uma teia que replica a malha energética da baía. Não por acaso, o profeta relata visões durante as baldeações na estação: flashes de sereias ancestrais emergindo das águas turvas, guiando os fiéis através do engarrafamento eterno como um êxodo moderno.

E há o ofício na UPA, essa catedral da reprodução em massa. Tirar xérox de folhas em branco? Para o leigo, uma tarefa banal, quase um koan zen invertido. Para JoséSims, é o cerne da profecia. Cada cópia é um duplicado do Nada Absoluto, um espelho do vazio primordial que a Guanabara Mística tanto venera. "A folha branca é o oceano antes da criação", explica ele, com a seriedade de quem já catalogou 247 modelos de micro-ônibus. Ali, entre o cheiro de toner e os gemidos dos pacientes, ele pratica sua arte mais sutil: "apontar o lápis". Não se trata de um gesto frívolo, mas de um ritual arcano. Quando alguém sofre de dor – física, emocional ou existencial –, JoséSims ergue seu lápis e o afia com precisão cirúrgica. É um gesto que, segundo ele mesmo, alinha os chakras do sofredor com as correntes místicas da baía. "O lápis canaliza a agonia para o vórtice", descreve ele. "Dor transformada em ereção."

A ligação, portanto, é inescapável, tecida nos fios invisíveis da geografia carioca. Madureira, com seu mercadão de almas e ruas que pulsam como artérias, é o braço terrestre da Guanabara Mística. JoséSims, ao navegar suas vias de ônibus, reproduzindo o vazio e apontando o sofrimento, atua como ponte: ele coleta as lamentações urbanas – o calo do passageiro apertado, o desespero da fila na UPA – e as devolve ao mar sagrado, purificando-as em ondas de insight coletivo. Críticos céticos, aqueles que habitam as seções mais racionais do fórum, murmuram sobre coincidências: "E se for só um cara excêntrico com um fetiche estranho?" Mas os verdadeiros onipotentes sabem melhor. Em um vídeo recente, JoséSims profetizou: "A Guanabara sussurra nos freios dos ônibus. Ouçam o chiado: é o chamado para o ritual da afiação de lápis."

Assim, enquanto o mundo gira em sua órbita profana, JoséSims permanece em Madureira, lápis em punho, aguardando o próximo 127. A Guanabara Mística, em sua sabedoria insondável, escolheu bem seu arauto. Que os busões sigam rodando, e as folhas brancas se multipliquem. Amém – ou, como diria o profeta, "Abre o bocão".
 

Torpex

Level 5
Apoiador
12/3/24
6,896
10,341
333
Madero
Em um mundo onde as profecias se entrelaçam com o trânsito caótico da Avenida Brasil e as revelações divinas competem com o barulho das lotéricas lotadas, surge uma figura que transcende o comum: JoséSims, o mais recente profeta eleito no augusto conclave da seção Vale Tudo do Fórum Onipotentes (O Vórtice Primordial das Reflexões Heterogêneas). Há alguns meses, em meio a debates fervorosos sobre a simetria das mandalas urbanas e a numerologia das placas de ônibus, JoséSims emergiu como o escolhido. Não por milagres grandiosos ou visões apocalípticas, mas por uma humildade que beira o sublime: ele mora em Madureira, no coração pulsante do subúrbio carioca, e passa seus dias na UPA local, reproduzindo cópias fiéis de folhas em branco – um ato que, para os iniciados, simboliza a pureza do vazio cósmico.

Mas o que, afinal, une esse humilde busólogo – devoto das linhas de ônibus que serpenteiam como veias da metrópole – à enigmática Guanabara Mística? Ah, caro leitor, prepare-se para uma jornada que mescla o sagrado com o cotidiano, onde o ronco de um motor BRT ecoa como um mantra ancestral. A Guanabara Mística, para os profanos, pode soar como um clube de samba esquecido ou uma variação esotérica da Baía de Guanabara, poluída mas eternamente poética. No entanto, nos arquivos etéreos do Fórum Onipotentes, ela é reconhecida como o núcleo primordial de energias telúricas no Rio de Janeiro: um vórtice invisível que se estende da Enseada de Botafogo até as encruzilhadas de Madureira, canalizando as forças da urbanidade caótica em fluxos proféticos. É ali, dizem os anciãos do fórum, que as águas salobras da baía sussurram segredos aos eleitos, misturando o sal do mar com o suor dos camelôs.

JoséSims, com sua vocação para o busólogo, não é mero entusiasta de itinerários. Ele é o guardião das rotas sagradas. Imagine: enquanto a maioria dos mortais vê no 393 um simples transporte de Campo Grande a Saens Peña, JoséSims decifra nele os padrões fractais do universo. "Cada parada é um portal", confidenciou ele em uma thread épica no Vale Tudo, postada às 3h47 da madrugada, horário em que os busólogos verdadeiros consultam os horários siderais. Madureira, seu reduto, situa-se precisamente no epicentro da Guanabara Mística – um ponto de convergência onde as linhas de ônibus da Rio Ônibus tecem uma teia que replica a malha energética da baía. Não por acaso, o profeta relata visões durante as baldeações na estação: flashes de sereias ancestrais emergindo das águas turvas, guiando os fiéis através do engarrafamento eterno como um êxodo moderno.

E há o ofício na UPA, essa catedral da reprodução em massa. Tirar xérox de folhas em branco? Para o leigo, uma tarefa banal, quase um koan zen invertido. Para JoséSims, é o cerne da profecia. Cada cópia é um duplicado do Nada Absoluto, um espelho do vazio primordial que a Guanabara Mística tanto venera. "A folha branca é o oceano antes da criação", explica ele, com a seriedade de quem já catalogou 247 modelos de micro-ônibus. Ali, entre o cheiro de toner e os gemidos dos pacientes, ele pratica sua arte mais sutil: "apontar o lápis". Não se trata de um gesto frívolo, mas de um ritual arcano. Quando alguém sofre de dor – física, emocional ou existencial –, JoséSims ergue seu lápis e o afia com precisão cirúrgica. É um gesto que, segundo ele mesmo, alinha os chakras do sofredor com as correntes místicas da baía. "O lápis canaliza a agonia para o vórtice", descreve ele. "Dor transformada em ereção."

A ligação, portanto, é inescapável, tecida nos fios invisíveis da geografia carioca. Madureira, com seu mercadão de almas e ruas que pulsam como artérias, é o braço terrestre da Guanabara Mística. JoséSims, ao navegar suas vias de ônibus, reproduzindo o vazio e apontando o sofrimento, atua como ponte: ele coleta as lamentações urbanas – o calo do passageiro apertado, o desespero da fila na UPA – e as devolve ao mar sagrado, purificando-as em ondas de insight coletivo. Críticos céticos, aqueles que habitam as seções mais racionais do fórum, murmuram sobre coincidências: "E se for só um cara excêntrico com um fetiche estranho?" Mas os verdadeiros onipotentes sabem melhor. Em um vídeo recente, JoséSims profetizou: "A Guanabara sussurra nos freios dos ônibus. Ouçam o chiado: é o chamado para o ritual da afiação de lápis."

Assim, enquanto o mundo gira em sua órbita profana, JoséSims permanece em Madureira, lápis em punho, aguardando o próximo 127. A Guanabara Mística, em sua sabedoria insondável, escolheu bem seu arauto. Que os busões sigam rodando, e as folhas brancas se multipliquem. Amém – ou, como diria o profeta, "Abre o bocão".

:ustar::ustar::ustar::ustar::ustar: (não da pra classificar)

Zelão é o verdadeiro elo de ligação entre o mundo real e setealém
a energia de sofrimento e nojeira da região metropolitana do rio de janeiro (que é cercada da guanabara mística) é tão intensa que o ritual arcano da afiação do lapis, para de fato descarregar essa energia e vibração tão intensa de volta à guanabara mística
 

GigaNoob001

Level 10
2/8/23
22,880
22,842
413
Cantai o mantra para descobrires


Profeta, Orai et Lápis Apontae

Ave o Bocão ad Maximum
A Sancto Democrático Conclave erectus
Divino Profetibus Lápis Apontae
Benzei-nos com a água da Cedae

Expiai-nos, Defecato Sanctus
Livra-nos de arrogante peccatum
Suplicai vita punit omnibus
E sabei todos a tratar hominum

Da luz de lâmpada nos proteja
Carregador comigo sempre esteja
Éli-Érri moléstia contraia
Costela resista a soco dado
Ônibus sem escala no Sete Além!
Ave o Bocão! Namastê! Amen!




aprovado e abençoado pelo @paulodede
 
Last edited: